segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Meu amor,

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Sim, querido! A tarde suspira pela voz da brisa que desfolha rosas solitárias, e que rouba às flores do jardim, o que de mais preciosos elas têm: o perfume e o viço.

E a noite também desce. Vem de longe, lá dos países banhados de sol, onde outros mares, cantam outras cantigas, onde outras estrelas deslumbram outros olhares que não os nossos. E eu, preguiçosa perdida na vastidão do universo, fico pensando em você. Fico pensando nos momentos de saudade e tristeza que estou vivendo.

Sozinha dentro da noite, assim como estive sozinha nessa última tarde cheia de murmúrios e tristezas, porque eu não o tenho ao meu lado, querido. O sol deixa de iluminar e aquecer, eu não consigo ter olhos para vir mais nada e sinto um frio terrível. Quanta falta sua presença me faz, querido.

Por que você não vem? Por que não volta para mim, querido?

Eu quisera que você estivesse sempre ao meu lado, para que os dias fossem menos longos, menos tediosos e menos tristes. E então, eu poderia dizer que houve um verdadeiro sentido na existência.

Que minhas horas de solidão não são tão vazias.

E que vivo por você, meu ideal... Você que é tudo para mim, querido...